segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Chuva
PLATÔNICO
sábado, 13 de novembro de 2010
"J amais diga Jamais
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Silêncio de sonho
domingo, 31 de outubro de 2010
CIRCO DE MIM
Vesti-me de alegria
Levantei a sola dos sapatos de fogo e dancei varanda a fora na noite que prometia.
E como um palhaço eu ri de mim mesmo... Mas ri de tristeza, num rasgo
Palhaço pela noite tu me fizeste amor macabro
Sem dó do coração que era à beira de te entregar
Fizeste de mim brinquedo prestes a quebrar
Perdi meus sapatos em algum canto da vastidão de areia.
Enquanto você se drogava eu virava sereia
E mergulhei no mar de imensidão
Que de mim, palhaço, não passava da imaginação
Refugio.
Recolhi os cacos do coração que foram caindo
E o palhaço triste permaneceu sorrindo.
Mas teu egoísmo foi cruel
Eu tentei.
Pelo menos tentei ser a pessoa certa para você.
E eu, palhaço do amor...vou andando, tenho um mundo infinito para consertar
Mundo meu onde você, egoísta, não esta mais convidado a entrar.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
FIQUE
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
domingo, 17 de outubro de 2010
SANGUE E FOGO
sábado, 25 de setembro de 2010
Loucura
Quero tanto quanto o nada
O doce amargo do veneno
Da lembrança da amada
Nas alturas da madrugada
Eis-me em desassossego
Pêndulo a fora da sacada
Em caça de uma musa, um chamego
O mundo é pouco
Desleal como o fogo que me invade
Apeteço a liberdade do ser louco
E esquecer a razão por pura maldade
Voando na leve imaginação
Quero você longe e perto
Vizinho no amor e sossego da contentação
Longe para escarnecer solto no mundo sem respeito
Mas no fim eu te abrevio aqui comigo
Como vício desmaculado em desalinho
Dependência contra uma solidão sem sentido
Amo-te por não querer ficar sozinho?
domingo, 22 de agosto de 2010
Amiga Brisa
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Dedos molhados de sonhar
Debrucei na varanda a música quieta que chuviscava por meus dedos magros
Eis que, do pôr-do-sol, surge tu, como poesia que baila ao vento. E do sorriso que se existia nos teus olhos veio o voto vermelho do sangue que fervia em anseio.
Enrolei as idéias, que quase se desmanchavam em maré de mistério e fiz uma trança dourada de contos de fadas para te permitir invadir-me a sacada secreta, gritando em bruxaria-já quase adormecida.
Inventei de meus lençóis um abrigo, onde pudesse trancar teu cheiro em tesouro proibido. Algemei teus tempos para assim, enfim, roubar-te o romance e o sentir.
Eternizei teus lábios nos meus famintos, que febris de ambição devoram cada palavra que me cantas em ardor de paixão.
E assim, em música, suor e sonho, leva-me daqui para todo o sempre ao céu sem limite de fim.
Pelas asas de arcanjo, onde a poesia se faz em mágico encanto e o nascer do sol mera ludicidade de onde não se faz mais pranto.