Deitei a raiva embaixo da língua
E te tolerei me beijar
Para sentir assim, apenas, o azedo da amargura do teu falso abraço.
Então me enlaço
No teu pescoço comprido
E sinto a cobiça que reprimo
Latir escondida um pouco abaixo do umbigo...
E te caço em assombro
O pensamento e o anseio
Que tua língua amarga
Me derrama deslembrado
Sou gente
Não se esqueça...
Grita a voz que repercute a surdez de meus ouvidos...
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