sábado, 19 de setembro de 2009

Exaustão


Agora chega!

Vá infernizar em distante vizinhança,

Carrega contigo essa tortura

Que despeja sobre mim com extensa petulância.

Agora basta!

Leva de mim tais imagens malucas

Que me atormenta o limite de juízo,

Deixa minha mente persistir madura.

Agora vá!

Deixe-me em paz por fim

Quero descansar, eu imploro

Antes que nos apartemos de fato

Distintos como água e óleo.

Agora...fique apenas ai.

Não volte por hoje,

Permita que eu alivie a garganta

Já que gritar não adianta

Com essa desilusão que já me é tanta.

Agora, que eu já nem sei.

Vou re-olhar todos aqueles versos sentimentais

Que para ti eu tanto desenhei,

Quem sabe assim eu reencontro, ao acaso, porém

Aquele pretexto tão romântico pelo qual me apaixonei.

Talvez, as chamas das velas vermelhas

Estejam se extinguindo...

3 comentários:

LuanaGuimarães disse...

que linnnnndo Diegoooooooo *_*
PARABÉNSSSSSSS !

Anônimo disse...

Nossa, que profundo!
Não sabia desse seu lado rs ;p
POETA!

Arte se faz brincando disse...

estive aqui por acaso, e não por acaso me detive, tuas poesias são muito profundas, parabéns!